O extremamente grandioso e esplendorasamente majestoso desporto que é o corfebol...

by: utiluisador

Antes de mais, era suposto ser eu a postar ontem, mas o confessiomario antecipou-se e por isso posto hoje como estão a reparar xD

Uma palavra acerca de ontem: Ontem foi um dia muito especial para mim... Fez ontem um ano desde que comecei a ser feliz e a descobrir o significado da palavra Amor, junto da pessoa mais carinhosa e perfeita do mundo!
Te Muito Catarina, Obrigado Por Tudo =) --/-@ <3

Começando agora a parvoíce do dia...
Como nas aulas de Educação Física estamos a praticar esse nobre desporto que é o Corfebol, pus-me a imagianr como seria um dia na vida dum jogador profssional desta modalidade... Vocês sabem, aqueles senhores que vivem nas montanhas e têm outra profissão que é... como é que é mesmo...? Ah! Pastor!
Mas antes disso, uma breve descrição do que é este desporto: No site da Federação Portuguesa de Corfebol (sim, também me admirei quando soube que existe uma liga oficial disto...) encontramos esta definição: "O Corfebol é um desporto jogado à mão, num campo rectangular, no qual uma equipa de quatro homens e quatro mulheres tenta lançar uma bola para dentro um cesto. As principais características deste desporto incluem todo o tipo de aptidões, jogo cooperativo, contacto físico controlado e igualdade de sexos."
O corfebol assemelha-se ao basquetebol em diversos aspectos (dois...): o facto de se jogar com a mão, e o facto de se lançar ao cesto para pontuar (embora os cesto de corfebol sejam de palha em vez da tabela com o aro de metal e a rede), de resto é completamente aborrecido...
"Ah mas os do basquete precisam da tabela para ajudar, esses maricas, nós atiramos directo para o cesto!" defendem os praticantes desta modalidade... Ok desculpem, concordo com vocês... Até porque não quero que larguem os bois atrás de mim ou me dêem com o cajado...
Falando agora do tal dia na vida do jogador de Corfebol:

O galo canta, o jogador Chico Toné levanta-se da sua cama de palha e sente um bafo quente da fêmea sua parceira ao seu lado:
- "Oh Henriqueta, chega-te para lá que tens mau hálito de manhã!"
- "MUUUUUUUUUU!"
O jogador levanta-se e vai levar o pequeno-almoço à cama da sua parceira (bota um tufo de feno na manjedoura...) e como a fome está a apertar e o feno dá energia, junta-se a ela...
Mais tarde é hora da ordenha "da teta da Henriqueta" (Oh meu Deus estas piadas...) e o jogador bebe um golinho directamente da "embalagem", para ajudar a empurrar o feno...
Aparece o treinador Artur Hortelã à porta:
-"Oh Chico, anda lá pós trênos que hoje os gaiatos do futebol nã jogam e temos o campo pa nóis!"
-"Nã posso... Tenho que ir pastar as ovelhas..."
-"Atã nã te esqueças que temos jogo à tardi..."
-"Si senhôri!"
E lá vai ele pastar as ovelhas... Depois da merenda e da sesta a sombra duma árvore, trás as ovelhas de volta e vai para o estádio do "Recreativo de Guanamó de Cima Futebol Clube" onde irá ser o grande derby de corfebol, o Corfebol Clube de Guanamó de Cima contra o Sport Corfebol de Guanamó de Cima United (que por casualidade, ou por falta de fundos partilham o mesmo estádio, que por sua vez foi emprestado pelo Recreativo...). Mas ao chegar lá depara-se com o treinador a gritar com uma das jogadoras porque esta não cortou o bigode e agora os arbitros do jogo seguinte irão pensar que ela é um homem e desqualificar a equipa por falta de elementos do sexo feminino...
Depois de explicarem a situação ao arbitro, e de lhe mostrar a cédula de Nascimento pois este não tinha ficado convencido, lá começa o jogo... O estádio com capacidade para 10 pessoas (3 lugares sentados) está completamente lotado e ambas as claques estão ao rubro, chegando mesmo a haver conflitos entre elas devido ao não se saber a quem pertence o garrafão de tintol encontrado nas bancadas... Mas passados 2 minutos, depois de um passe em profundidade de Zé "Joãozinho das Moitas" para a desmarcação de Manel Maria Pirraça, este choca contra o cesto, que se parte para desespero de todos os presentes...
Mas o nosso Chico, sempre com as suas brilhantes ideias, lembra-se de ir à rua ao lado, onde está Gertrudes Manuelina com as suas videiras já sem uvas, (já que a altura das vindimas tinha sido há um mês) e pede-lhe um dos seus cestos das vindimas emprestados para que a festa e a magia do corfebol continue... O jogo termina meia hora mais tarde (altura em que o árbitro acorda) e os espectadores acordam com o barulho do apito do àrbitro, os jogadores acordam com as palmas dos adeptos e verifica-se um empate a zero (sendo também que ninguém chegou a lançar ao cesto porque todos adormeceram enfadados aos 3 minutos)...
Chico Toné vai para casa exausto, não sem antes passar na tasca para dizer olá as garrafas simpáticas, e depois de se despedir de Henriqueta com um beijo, adormece na sua cama de palha com um sorriso de satisfação por mais um dia de contribuição para a honra do Corfebol...

Despeço-me